A Morte de Ivan Ilitch (1886, Leon Tolstoi) Uma carreira promissora na magistratura e uma vida pessoal sempre atenta às expectativas da sua classe são interrompidas por uma fatalidade. Do que valeu tudo isso, afinal?
Menino de Engenho (1932, José Lins do Rêgo) O Nordeste dominado pela Casa Grande, sob a condução incontrastável do seu Senhor. Uma deliciosa volta ao tempo dos engenhos em decadência.
Doidinho (1933, José Lins do Rêgo) O contraste da opressão do internato e os prazeres no engenho nordestino - pessoas, comida e liberdade aos olhos de um garoto.
O Estrangeiro (1942, Albert Camus) O mundo é uma grande farsa. Ao final, todos iremos morrer e nada é realmente importante a ponto de ganhar uma atenção indispensável. Só não espere a compreensão alheia.
Cangaceiros (1953, José Lins do Rêgo) O Nordeste cruel, sem falsas romantizações, em que a força da bala e do dinheiro são as verdadeiras autoridades e se impõem sobre todas as relações sociais. A vida vale pouco numa região abandonada à sua própria sorte.
O Fim da Eternidade (1955, Isaac Asimov) O amor e seu poder de influenciar decisivamente nos caminhos da história. Uma ficção sensacional.
O Homem do Castelo Alto (1962, Philip K. Dick) Os nazistas venceram a 2ª Guerra Mundial. Alemanha e Japão repartiram entre si os Estados Unidos. Os negros são escravos e os judeus se escondem em falsas identidades. Uma visão assustadora de um mundo comandado pelo totalitarismo que põe em xeque a própria noção de realidade.
Pontos de Vista de um Palhaço (1963, Heinrich Boll) A hipocrisia da elite burguesa aos olhos de um dos seus filhos. Uma crítica ácida à religião na Alemanha pós 2ª Guerra.
O Guia do Mochileiro das Galáxias (1979, Douglas Adams) A Terra foi destruída e apenas dois humanos sobreviveram guiados por alienígenas. Uma viagem surreal e viciante pelo espaço e por planetas desconhecidos.
Cosmópolis (2003, DonDellilo) Uma grande metrópole e seu caos cotidiano aos olhos de um investidor multimilionário. A economia nas mãos dos círculos financeiros e uma anomia social coletiva.
O Verão Sem Homens (2011, Siri Hustvedt) Quanto mais as mulheres conhecem a si e exploram esse autoconhecimento para afirmar sua individualidade, maior sua capacidade de administrar e direcionar suas emoções. Não há amor mais doentio que não possa ser, com as medidas certas, superado.
O Habitante Irreal (2011, Paulo Scott) Amor e desencanto entre um jovem de classe média e uma índia em condições miseráveis. Alternativas para ele, fim de linha para ela.
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